O IVAR (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais) foi criado pelo FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis do Brasil.
Representa um método mais acurado que os índices do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15) do IBGE, do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), também do FGV IBRE, e do IGP-M, normalmente utilizados para atualização dos contratos de tal natureza. A título de exemplo, a variação dos valores praticados no mercado entre dezembro de 2019 e dezembro de 2021, pelo IPCA-15 resultou em um aumento de 6,98%, pelo IPC-S, aumento de 4,45% e, pelo IVAR, uma queda de 0,61%[1]. Como pode-se ver, conseguiu demonstrar como a pandemia desencadeada pela COVID-19 resultou na queda ou na manutenção dos valores dos aluguéis, em decorrência do aumento do desemprego.
Essa disparidade de resultados ocorre porque este índice traz como inovação o uso de informações obtidas diretamente de contratos de locação assinados entre locadores e locatários, sendo que, normalmente, os valores anunciados nas ofertas não retratam os preços efetivamente praticados. Demonstra, consequentemente, que a inflação total nos últimos anos não foi exatamente a registrada nos índices oficiais.
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[1] Fontes: